sábado, 5 de dezembro de 2009

Tomar e Aljubarrota


Castelo de Abrantes.
D. João I estava neste castelo, quando soube que o rei castelhano tinha invadido o país.
Decidiu resistir ao cerco, como já fizera em Lisboa. Porém, o Condestável, ou seja, o comandante do exército português, D. Nuno Álvares Pereira tinha outra opinião!


D. Nuno queria sair ao encontro dos invasores e dar-lhes batalha.
Quando expôs a sua ideia e viu que o rei não concordava, deixou metade do exército a D. João e partiu ao encontro dos castelhanos.


Capela de S. Lourenço.
O rei de Portugal viu-se obrigado a seguir D. Nuno, só o alcançando em Tomar, onde o Condestável tinha acampado. Foi encontrá-lo com os seus guerreiros, junto ao Nabão, na zona de S. Lourenço.


Azulejos na capela de S. Lourenço.
A localidade ficou com esse nome, para festejar a data em que ali se encontraram as duas metades do exército português, a 10 de Agosto, o dia de S. Lourenço.


Castelo e Várzea Grande.
Foi enquanto estiveram em Tomar que D. João e D. Nuno ensaiaram, na Várzea Grande, a famosa táctica do quadrado que usaram em Aljubarrota. Isso nos diz o cronista Fernão Lopes, na Crónica de D. João I.


Ainda segundo Fernão Lopes, partiram de Tomar rumo a Aljubarrota, 1700 lanças; 800 besteiros; 4000 combatentes a pé; cerca de 6.500 homens, no total.
O exército castelhano tinha, aproximadamente, 30.000 combatentes!

Para "viajares" até à batalha de Aljubarrota, clica aqui.

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